Há uma frase que diz … “Dentro de cada um de nós, há sempre algo a dizer!”
Fazemos desta frase um lema e por isso estamos sempre abertos às vossas palavras!
A partir de hoje vamos enriquecer o nosso Blog e vamos passar a contar com a ajuda do Cristóvão Nunes.
Com ele virão as Reflexões, como se fossem janelas abertas para novas abordagens, a complexidade dos nossos pensamentos desmontada em palavras e representada nos exemplos do dia-a-dia.
Dentro de ti há também algo a dizer? Tens alguma dica escondida? Alguma reflexão que gostasses de partilhar?
A próxima dica pode ser a tua!
Reflexão 1 – Objectivos ou obstáculos?
Todos nós temos objectivos na vida. É normal e é saudável. Se uma pessoa não tem objectivos é sinal de que ou anda à deriva ou então pode andar perturbada (por exemplo, com uma depressão).
O pior é quando esses objectivos, que nos impelem a agir, se tornam obstáculos à nossa realização.
Vamos a um exemplo: o Manuel ganha 1000 Euros por mês, mas acha que se ganhasse 1500 Euros é que realmente era feliz.
Muitos de nós caímos nesta armadilha; pensamos que só seremos felizes se atingirmos objectivos como ganhar mais dinheiro, mudar de emprego, perder peso, ter um carro mais caro/potente, ter uma casa de sonho, etc.
Acabamos por adiar a nossa satisfação para o momento em que atingirmos o tal objectivo.
O grande problema desta forma de pensar é que podemos enveredar por uma espiral de permanente insatisfação. Quando finalmente o Manuel consegue um salário 1500 Euros, pode descobrir que afinal ainda não se sente feliz. Começa então a pensar que talvez alcance a sua almejada felicidade se auferir 2000 Euros…
O Manuel atingiu o seu objectivo inicial, mas em vez de ter usufruído do novo rendimento, permitindo-se ser mais feliz, continuou a fazer depender a sua felicidade de ideias feitas (mais dinheiro é sinónimo de felicidade).
Não devemos aceitar as ideias vigentes sem antes as questionarmos.
No caso do Manuel, ele devia analisar bem:
·o que realmente o realizaria
·de que forma mais dinheiro o iria, ou não, ajudar à sua realização
Após alguma reflexão profunda, o Manuel podia chegar à conclusão que o que ele queria mesmo era outra coisa que não simplesmente ter mais dinheiro. No entanto, a sua centração em aumentar o seu salário transformara o meio num fim, uma vez que supostamente só a partir do momento em que ganhasse mais dinheiro, se realizaria.
O Cristóvão abriu-nos a janela… e rapidamente a podemos cruzar com o dia a dia das pessoas, querem ver?
Lidero uma equipa e estava a pensar aumentar o salário do meu colaborador como forma de o motivar? Será essa a melhor estratégia? Para todos os casos?
Sinto-me insatisfeito na minha função actual e acho que quero começar a procurar outro trabalho?
O meu filho não gosta de estudar? Conheço os motivos? A lógica da recompensa pelo estudo e pelas boas notas é adequada?
A forma como nos posicionamos nas entrelinhas da satisfação é complexa, a necessidade de vivermos projectados no futuro, salvaguardando-o é por vezes castradora do próprio presente.
Na próxima dica vamos conhecer a melhor forma de definir os nossos objectivos, projectando-os de forma clara, potenciando o seu sucesso!
PS:. Se eu disser … Quero ser um melhor chefe! … Este será um objectivo bem formulado?
Não percas a próxima dica, por que nós também não…
Sempre sonhei escrever isto :)
Até Breve
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